segunda-feira, 13 de abril de 2015

Por: Tatiana Spuzzillo

     A sexta edição da Ocupação Jovem de Sorocaba reuniu milhares de pessoas no Parque Carlos Alberto de Souza, no Campolim, no último dia 11. O evento contou com quatro atrações musicais sorocabanas e com a luso-brasileira Banda do Mar. A ocupação começou pela manhã e se estendeu até às 20h.
     Organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social o evento começou pela manhã e durou até a noite. Durante todo o tempo atrações divertiram a galera que passou por lá.
     Para começar com grande estilo, a Família Zion subiu ao palco às 10h da manhã levando toda a energia do rap a um público bem entusiasmado, mas ainda restrito - devido ao horário. O grupo é formado por três amigos, Luan, Yohan e Rasflow e faz seu rap com uma levada no estilo rastafara contagiante.
Família Zion no palco da 6ª ocupação jovem Sorocaba.
 Foto: Carlos Madia Produção

     Depois de uma manhã com muito som de rua foi a vez de Paula Cavalciuk habitar o palco da ocupação, durante toda sua apresentação a cantora sorocabana mostrou somente musicas autorais. O público mesmo que ainda pequeno se mostrou animado com o talento da jovem.
Apesar de uma longa carreira com os microfones, foi a primeira vez que Paula participou da Ocupação jovem.
Foto: Carlos Madia Produção

     A próxima atração programada era a banda brasileira-mexicana, Francisco El Hombre, que ficou mundialmente conhecida após o assalto que sofreu na Argentinamas um problema de saúde não permitiu que eles participassem do evento.
     Com um buraco na programação, a vice-prefeita Edith Di Giorggi comenta como resolveu este imprevisto “Não era o esperado, mas já está tudo resolvido. Nós fizemos tudo que podíamos para o público não ser prejudicado e tenho certeza que não será”.
     No horário programado para o Francisco entrou a banda, também sorocabana, Êxodo da Babilônia que estava prevista para as 16h. Conhecido na cidade e muito esperado pelo público do evento, o grupo toca e canta reggae music em bares e casas noturnas de Sorocaba. Com o auxilio de trompete, trompete de vara e charango os meninos do Êxodo dão uma pegada latina ao ritmo jamaicano.
Êxodo era, por alguns, mais esperado que a principal atração do evento, a Banda do Mar.
Foto: Carlos Madia Produção
     Cobrindo o buraco da programação e animando muito a galera, o pessoal do Leão da Vila mostrou todo o seu maracatu. O ritmo pernambucano que mistura dança e religião balançou todos que estavam no Parque Carlos Alberto de Souza.
Maracatu animou a tarde de sábado.
Foto: Carlos Madia Produção

     Já durante a noite o grupo de dança A nossa realidade fez sua apresentação no meio da galera. Com meninos e meninas no elenco e chefiado pela professora Fabiana, foram apresentados vários números de dança de rua na pista do evento.
     Só às 20h a Banda do Mar entrou aos palcos, neste instante a pista já estava cheia. A banda recém formada cantou tanto as novas músicas como as antigas que cada integrante. Os fãs de Los Hermanos e Mallu Magalhães se sentiram satisfeitos com a apresentação da banda, Henrique Araujo foi ao show na esperança de ouvir o Marcelo Camelo lembrando sua antiga banda e garante que saiu satisfeito com a apresentação. “Eu já era fã de Los Hermanos, a banda do mar apesar de similar tem alguns pontos bem diferentes. O show de hoje foi perfeito, reuniu tudo que nós fãs gostamos”.
A banda do mar é formada por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira.
Foto: Reprodução

     O show durou cerca de uma hora e meia e foi a última apresentação  da grade principal do evento.

De capoeira à roda de pagode

     Enquanto o palco principal estava vazio o público pôde participar de inúmeras outras atividades. Os espaços da praça foram todos ocupados com atividades, exposições, barracas de comida e de artesanatos.
     As pessoas também tinham uma área para passear, ver exposições e comer. O cardápio incluía pastel, lanches veganos e doces. Nas oficinas os assuntos eram variados: skate, empreendedorismo, lutas etc.
     Na área verde da praça, além de redes e bancos para descanso, acontecia uma ginga de capoeira da qual qualquer pessoa podia participar. Também teve roda de samba, pagode e aulas de karatês.
     Uma feira de artesanato e artes completava o evento.



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