Os portões de acesso ao show abriram no começo da noite e quem quiz garantir espaço em frente ao palco chegou algumas horas antes do começo da apresentação.
A dupla de sucesso Victor e Léo lançou um novo DVD "Irmãos" e apresentou algumas das novas canções na 100ª Festa Junina de Votorantim.
Quem não teve a oportunidade de estar no dia do show pode conferir no video abaixo os melhores momentos e a entrevista que a dupla concedeu para o nosso blog.
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O artista conhecido nacionalmente através do programa Esquenta , da Rede Globo e comandado pela apresentadora Regina Casé, concedeu uma entrevista para o blog e contou como faz para conciliar a carreira de cantor e ator,
Confira no vídeo abaixo os melhores momentos do show e a entrevista completa.
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A equipe do blog conversou com o ex BBB Rodrigão, que agora aposta na carreira de cantor. O modelo irá lançar o primeiro EP com algumas composições próprias.
O cantor João Victor que faz sucesso na região de Sorocaba, também conversou com o blog e conta que irá lançar um disco novo "João Victor Sois" .
Rick Solo da antiga dupla Rick e Renner, conta que neste mês lança o CD "Rick Solo" com participações especiais de Padre Fábio de Melo, Chitãozinho e Chororó, Daniel, entre outras.
Os três se apresentaram no encerramento da Festa Junina de Sorocaba.
Confira abaixo as entrevistas e os melhores momentos dos shows.
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O cantor Hugo Pena que está seguindo carreira solo e o grupo que faz sucesso há 15 anos , KLB , se apresentaram no encerramento da Festa Junina de Sorocaba no show de aniversário da rádio Top FM.
Confira no vídeo abaixo as entrevistas completas e os melhores momentos dos dois shows que animaram o encerramento da tradicional festa da cidade.
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Uma das atrações do show de encerramento da Festa Junina de Sorocaba foi o Grupo Rhaas. A banda é formada por Regis (voz), Alex (bateria), Ricardinho (violão e voz) e Adolfo (acordeon e voz).
O grupo surgiu em 2007 e desde então vem fazendo sucesso pelo Brasil com seu estilo diferenciado com a sanfona.
Confira no video os melhores momentos do show e a entrevista dos integrantes do grupo para o blog Cultura Conecta.
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A dupla sertaneja Thaeme e Thiago conversou com a nossa nova repórter do blog, Meiriellen Matos, e contou sobre a música de lançamento da dupla, que estréia hoje (8).
A dupla deixou um recado para todos os internautas do Cultura Conecta. Confira no video abaixo.
OBS: O YOUTUBE POR MOTIVO DESCONHECIDO BLOQUIOU O ÁUDIO DA ENTREVISTA PELO CELULAR. ACESSE PELO COMPUTADOR/NOTEBOOK.
O grupo Rasgada Coletiva é composto por artistas e produtores que buscam
alavancar a cena artística de Sorocaba e região, ocupando espaços da cidade e
criando ambientes que proporcionem as apresentações, especialmente de conteúdos
menos convencionais, buscando estimular a criação artística e promover obras
dos artistas local.
A maioria dos trabalhos realizados é com artistas independentes, aqueles
que não são bancados por grandes patrocínios e não tem oportunidades nos
grandes veículos de comunicação.
Os espaços utilizados para a roda de conversas eventos e shows são: praças
públicas, Sesc Sorocaba, Macs (Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba),
Quilombinho, Asteroid, Espaço Coletivo Cê, Mavs Bar, La Paz , Sound , a sede na
Vila João, entre outros.
Segundo um dos integrantes do grupo, Rafael Ferraz ,28, na organização
do Rasgada não existe hierarquia ou divisão rígida do trabalho. “As decisões
são tomadas em grupo, assim como as tarefas. Quando tem ganho material são
divididos da forma mais justa possível e tudo é discutido por todos”.
O grupo
O Rasgada Coletiva existe há cinco anos e passou por vários momentos em
sua história. Nos últimos anos o grupo era formado de oito a doze integrantes,
atualmente o grupo conta com três integrantes.
“ Hoje somos em três, com um de nós cuidando mais da parte da produção
audiovisual, mas boa parte do pessoal que saiu está envolvida em novos projetos
e espeços relacionados a arte autoral em Sorocaba”, explica Rafael.
De acordo com os integrantes, nos três primeiros anos do grupo
praticamente tudo foi feito sem nenhum patrocínio. “Tivemos a colaboração dos
integrantes e parceiros, que abriram a própria casa para os eventos, doaram equipamentos
e o mais importante, muito tempo e trabalho”.
“Fomos conhecendo pessoas e grupos que hoje são parceiros muito legais,
como o Sesc Sorocaba e o Macs, que compreendem o nosso trabalho e realizam os
eventos junto ao Rasgada. Já recebemos também apoio municipal e federal, mas
não são estes os principais viabilizadores que o grupo já fez”, conta Rafael.
Eventos
O grupo voltou a realizar o tradicional encontro de artes independente
Carne de Segunda. O próximo será no dia 11 de maio, no Chalé Francês e no
gramado ao redor, em parceria com o Macs. Terá show de Terno Rei, Exposições de
Malusco e Marcão Vida de Papel, exibição de curtas de animação produzidos pelo
INCUB 2014 e pelo NUPA.
Foto: Reprodução
Divulgação do evento que será
realizado pelo Rasgada Coletiva
No dia 29 de maio acontecerá a 10ª edição do ExperimentaSom em parceria
com o Sesc Sorocaba, este evento está voltado à música experimental e seu
cruzamento com outras artes, como dança e artes visuais. Nesta edição se
apresentam as bandas Kubata e Porto. Os dois eventos com entrada gratuita.
Para mais informações sobre o Rasgada Coletiva e os eventos, podem
curtir a fanpage do grupo no facebook.
A exposição “Mães e Familias” realizada pelo fotógrafo Vand Rodriguez e
pelo colunista social Paulinho Godoi termina hoje no Shopping Iguatemi de
Sorocaba (10) as 22h. A mostra do ensaio realizado com famílias de Sorocaba
atraiu aproximadamente 30 mil pessoas segundo a organização.
O fotógrafo Vand Rodriguez, 37, diz que o objetivo da exposição é fazer
com que os jovens possam observar e apreciar o principal valor da vida.
“Estamos trazendo uma forma de educação visual, que é valorizar e resgatar a
importância da família, em especial as
mães, com fotos de família tradicionais e o novo conceito de família do século
XXI, composta por um número menor de pessoas”.
As famílias escolhidas para o ensaio foram as tradicionais “grandes” e
famílias atuais “pequenas” (ex: famílias sem pai ou pais separados). O critério
utilizado foi de convidar famílias conhecidas da cidade.
Em comemoração ao dia das mães, as imagens da mostra são em formato
sépia retratando as mães de cada família como rainha, sentada em uma poltrona
central.
Foto: Rafael Moraes
Mãe e filha prestegiam a exposição Mães e Filhos
As expectativas do fotógrafo foram superadas, ele fala que se sente
grato pelo carinho recebido pela imprensa e por quem conferiu as fotos.
“O dia das mães é uma data muito importante para mim, pois nesse dia há 19
anos atrás perdi minha mãe Lídia Antunes e com certeza fotografando as mães de
nossa cidade foi uma forma de homenagear ela”, conta Vand.
A auxiliar
administrativa Edila De Vecchio, 35, diz que “a exposição foi muito
interessante pois a ideia de homenagear as mães foi bem pensada já que elas são
nossas rainhas e fazem de tudo pelos filhos”.
Com o sucesso da
exposição, Vand quer tornar tradicional o evento e escolher cada ano famílias
diferentes e ainda adianta que esta com muitos projetos e que em setembro terá
novidades.
A exposição está localizada
na ala norte do shopping e pode ser visitada das 10h às 22h.
Foto: Rafael Moraes
A exposição é visitada por pessoas de todas as idades
Para quem se interessar no trabalho do
fotógrafo e quiser saber mais pode acompanhar pelo sitewww.vmodelagency.com.
Entre batidas, beats e remix, o sorocabano Joaquim Morais –
que prefere ser chamado de Kim – chegou à porção norte do continente americano
sem nunca ter saído da cadeira de seu quarto. O jovem, de 20 anos, usa como
passaporte um teclado e seu visto é a paixão pela música.
O mercado das produções independentes (isto é, músicas
feitas e produzidas sem ajuda de gravadoras profissionais) vem se mostrando
cada vez mais forte, principalmente nas gravações dos ritmos de rua (RAP, HIP
HOP e FUNK) que ainda são vistos, equivocadamente, com maus olhos pelos grandes
estúdios.
Kim "brinca" com os beats de rap e hip hop, montando os arranjos que harmonizam letras de MC's. Fazendo uma junção de efeitos sonoros através de um teclado especial ele cria a batida de uma música inteira, depois disponibiliza os
áudios na internet e espera ser contatado.
O garoto conta que começou a mexer com o teclado por brincadeira,
mas logo viu que podia ser algo maior, “eu comecei sem pretensão alguma, mas mais
tarde percebi que poderia ganhar algo em troca do meu trabalho. Foi então que
comecei a publicá-lo em redes sociais e sites específicos de venda de músicas”.
Uma das músicas de Kim que foi utilizada pelo Cabes MC
Este hobbie já é antigo na vida do sorocabano, a venda das canções é que é algo recente para ele e que vem dando certo. Kim comercializa seu produto faz apenas um ano, mas já pode se orgulhar de ter músicas de seu repertório tocando no mercado
estrangeiro – mais precisamente no México. Além, é claro, de alguns artistas
nacionais que também já foram fregueses. “Ainda são poucos os artistas do
Brasil, o (rapper mexicano) Omyr Diamante é, até agora, o maior consumidor de
minhas músicas”.
Omyr é mexicano e escreve RAPs lá em seu
país. Ele encontrou o trabalho do sorocabano em um grupo no Facebook, gostou e
entrou em contato com o Kim pela própria rede social. “Ele ouviu uma, achou
legal e comprou, depois aconteceu com outra e outra e outras” Conta Kim com um
sorriso no rosto.
Omyr Diamante - Triangulo de las bermudas (prod. ZaiabeatS)
Ainda tímido ao falar de seu próprio trabalho, Kim ficou sem
jeito quando – indiscretamente – foi questionado sobre preços, “Não tenho um
valor fixo. Cada som, cada trabalho eu sugiro um valor. Já vendi de R$ 50,00 até
R$ 100,00”. A fabricação de beats ainda não é a fonte de renda de Kim,
mas já lhe rende alguma “grana” (sic).
Como qualquer artista profissional, Kim tem suas inspirações e referências na hora de criar. Fã do RAP do início dos anos 2000, ele prefere os grupos como SubSolo e Quinto Andar para ajudar na sua produção, conta "Ouço muita gente, mas os raps antigos são meus preferidos. Em destaque estes dois que são os que mais me inspiram na hora que to sentado fazendo som".
A última parceria do sorocabano com o mexicano resultou em
uma canção com um clipe oficial que foi divulgado no último mês .
O trabalho de Joaquim pode ser visto tanto no canal ZaiabeatS, no Youtube, quanto em seu perfil do Sound
Cloud (ZaiabeatS), e também no perfil pessoal do ritmista.
O canal do
rapper Omyr Diamante também contém algumas parcerias deles e outros trabalhos do mexicano.
A música de rua e os estúdios independentes
A música de rua (ou do gueto) é talvez a maior “freguesia”
das produções independentes. Até por conta de sua ideologia, o som feito nas
vielas não é o principal alvo das grandes gravadoras, o que obriga os
cantores a produzir suas próprias músicas ou firmar parcerias com DJs do mesmo 'ramo'.
A ascensão do rap na rádio da galera na última década possibilitou que
alguns profissionais independentes criassem seus próprios estúdios, que é o
caso do paulistano Emicida, que fez o começo de sua carreira de forma autônoma, divulgando seu trabalho através de eventos como a rinha de MC's e hoje é proprietário do
LabFantasma, um estúdio de produção de músicas em SP que aposta em artistas
independentes.
Outro caso famoso é o do artista Criolo que há mais de 10
anos produz um som independente e hoje é considerado não só um rapper de boa qualidade,
mas também uma das maiores revelações da “nova MPB”. Recebendo elogios até da crítica internacional.
O
grupo fez sua última apresentação da peça “Enquanto isso...” nesta terça feira
no teatro municipal Teotônio Vilela em Sorocaba. Esse foi o primeiro roteiro
idealizado pelo grupo, já que a Cia Baco nasceu há dois anos.
Um
dos fundadores do grupo Juan Medeiros, 21, comenta que a cia nasceu com a idéia
de trabalhar em coletivo. “ Pensamos em criar um grupo que trabalhasse de uma
forma diferente, sem ter um diretor e sim um trabalho coletivo, onde podemos
criar os roteiros juntos e cada um sendo o seu próprio diretor".
Segundo
Juan após meses de discussão em relação ao tema do espetáculo, no final de
junho surgiu a idéia de falar do Brasil e a partir de aí a dramaturgia
“Enquanto isso...” começou a ser trabalhada intensamente para a temporada de
apresentações.
Para
a estudante de teatro Jéssica México, 21, o desafio do espetáculo foi interpretar
o personagem da mãe. “Foi difícil encenar esta personagem pois não sou mãe,
então tive que observar e me inspirar na minha. A emoção desta personagem
também foi um grande desafio, pois o filho está morrendo engasgado na fila do
SUS e tenho que passar o sentimento de indignação e desespero para o público”.
“A nossa inspiração foi nos debates das eleições 2014 ,
manifestações, copa do mundo, nas charges que foram criadas sobre estes
assuntos e com fatos que já aconteceram com algum dos atores da peça , assim
como a cena do SUS”, conta Jéssica.
A
estudante Nathalia Leitte, 15, diz que “ o espetáculo mostra a realidade do país
e faz as pessoas refletirem na influência da mídia e nos problemas que estamos
enfrentando no Brasil”.
A estudante Nathalia Leitte foi assitir a peça por um
passeio organizado pela Escola Francisco Eufrásio Monteiro
Para
Edilene da Silva a maneira que o grupo apresentou foi perfeito. “ Eles
mostraram o que realmente a população precisa ouvir. Cada detalhe da peça foi
muito bem pensada e serviu para as pessoas observarem tudo de errado que está
acontecendo no país”.
A
temporada teve 12 apresentações e segundo os organizadores aproximadamente 400
pessoas assistiram o espetáculo.
“Não
queremos parar, queremos ir para um festival estudantil e ir para as escolas apresentar
para os alunos do ensino médio. Em breve mais projetos virão por aí”, finaliza Juan
Medeiros.
Para
os interessados que gostariam de ter mais informações sobre a Cia Baco de teatro,
pode curtir a fan page no facebook e acompanhar as novidades do grupo.
A
peça “ Da aurora de um novo dia ou de um velho tempo tecido em banho maria” chega
ao final da temporada. A Trupé fará as três últimas apresentações nos dias 18 ,
19 e 21 no centro de Sorocaba.
A dramaturgia aborda o histórico e o fluxo de
diversos lugares de Sorocaba, como o fórum velho, praça Coronel Fernando
Prestes, Mosteiro, entre outros.
Segundo o diretor Carlos Doles, o espetáculo
nasceu de uma linha de pesquisa que se iniciou há 2 anos atrás. “ Quando
mudamos para a nova sede na Rua Nogueira Martins, nos deparamos com aquele
entorno da rodoviária e das praças daquela região e as pessoas que frequentavam
aqueles lugares, começamos a pesquisar sobre isso e então surgiu a vontade de
criar um espetáculo que falasse sobre estes locais”.
O diretor conta que em dezembro de 2013 estreou
a antiga peça “Um dia o raio caiu baixo ventre a cidade se abriu” que cumpriu
temporada de 10 apresentações. “ O projeto foi muito legal, percebemos que o
lugar se modificou e a gente foi modificado pelo lugar e encontramos uma
possibilidade de continuar esta pesquisa”.
“Escrevemos um novo projeto para a Lei de Incentivo
à Cultura de Sorocaba (Linc) com referências bibliográficas, como “Cidades
invisíveis” de Ítalo Cauvino e “Odisseia” de Homero e em abril de 2014 fomos aprovados,
a partir de aí a dramaturga do grupo Débora Brenga escreveu o roteiro e
começamos um trabalho intensamente até o dia 22 de março de 2015 que foi a estreia
da nova peça”, explica Carlos.
Cartaz da peça escrita pela dramaturga Débora Brenga Foto: Trupé de Teatro
O ator Victor Motta, 22, integrante da Trupé
diz que “os questionamentos gerados no espetáculo nos ajudam a refletir sobre
questões múltiplas que a peça traz” e ainda ressalta que “as intervenções da
personagem Narciza arrepiam qualquer um pois a série de reflexões que ela joga
para fora em forma de texto é fantástica”.
A maior dificuldade de Victor é manter o
frescor da cena levando em consideração que são 10 apresentações.“Fica difícil
não cair no “automático, somente executando as marcas do espetáculo, por isso
nos mantemos sempre bem aquecidos e atentos para que a cada novo dia da apresentação
seja diferente e que para cada público seja único e especial”, conta ele.
A mais nova integrante do grupo Vanessa Soares,
26, fala da personagem que ela interpreta na peça. “ A Rosária é um ser
especial que está em transição para outro plano e ela é a porta voz de uma
memória ancestral, dos que não tem vez, dos desejos que não saciados. A minha
personagem traz uma crítica social muito relevante para os dias de hoje”.
De acordo com Vanessa a Trupé está fazendo
história em Sorocaba. “Estamos trazendo vida para um espaço “morto” a muito
tempo, a gente trata de questões muito singelas e profundas, como a condição
humana e a condição do espaço. Esses questionamentos que nos fazem refletir o
nosso papel na sociedade”, ressalta a atriz.
A estudante Bianca Farias, 21, que assistiu a
peça pela primeira vez, comenta que o espetáculo foi incrível, “a sonoplastia, o
figurino, a expressão corporal e a entrega dos atores foi muito bem pensada e ensaiada”.
Para Bianca a maneira de ver o centro histórico
da cidade mudou “ já passei várias vezes pelo centro de Sorocaba, mas
assistindo a peça eu consegui enxergar cada lugar de uma forma diferente. As
vezes temos tanta pressa que não prestamos atenção nos detalhes”.
“Eu fiz
teatro e adoro peças ao ar livre, acho mágico poder encaixar referências
da nossa cidade em uma cena e isso a Trupé fez muito bem, eu indico a qualquer
cidadão, desde crianças à idosos”, finaliza Bianca.
Aos
interessados em assistir as últimas apresentações do espetáculo, começa na
Praça Frei Baraúna as 17h e percorre pelo centro de Sorocaba, com duração de
duas horas e meia, a entrada é gratuita. Mais informações na fanpage do
facebook Trupé de Teatro.
A vice prefeita Edith Di Giorgi conta com exclusividade ao Cultura Conecta sobre futuros eventos da Ocupação Jovem de Sorocaba, confira no video abaixo.
Segundo bloco da cobertura da Ocupação Jovem
Para visualizar pelo celular acesse o link abaixo:
A sexta edição da Ocupação
Jovem de Sorocaba reuniu milhares de pessoas no Parque Carlos Alberto de Souza,
no Campolim, no último dia 11. O evento contou com quatro atrações musicais
sorocabanas e com a luso-brasileira Banda do Mar. A ocupação começou pela manhã
e se estendeu até às 20h.
Organizado pela Secretaria
de Desenvolvimento Social o evento começou pela manhã e durou até a noite.
Durante todo o tempo atrações divertiram a galera que passou por lá.
Para começar com grande
estilo, a Família Zion subiu ao palco às 10h da manhã levando toda a energia do
rap a um público bem entusiasmado, mas ainda restrito - devido ao horário. O grupo é formado por três amigos, Luan, Yohan e Rasflow e faz seu rap com uma
levada no estilo rastafara contagiante.
Depois de uma manhã com
muito som de rua foi a vez de Paula Cavalciuk habitar o palco da ocupação,
durante toda sua apresentação a cantora sorocabana mostrou somente musicas
autorais. O público mesmo que ainda pequeno se mostrou animado com o talento da
jovem.
Apesar de uma longa carreira com os microfones, foi a primeira vez que Paula participou da Ocupação jovem.
Foto: Carlos Madia Produção
Com um buraco na programação,
a vice-prefeita Edith Di Giorggi comenta como resolveu este imprevisto “Não
era o esperado, mas já está tudo resolvido. Nós fizemos tudo que podíamos para
o público não ser prejudicado e tenho certeza que não será”.
No horário programado para o
Francisco entrou a banda, também sorocabana, Êxodo da Babilônia que estava
prevista para as 16h. Conhecido na cidade e muito esperado pelo público do
evento, o grupo toca e canta reggae music em bares e casas noturnas de Sorocaba.
Com o auxilio de trompete, trompete de vara e charango os meninos do Êxodo dão
uma pegada latina ao ritmo jamaicano.
Êxodo era, por alguns, mais esperado que a principal atração do evento, a Banda do Mar.
Foto: Carlos Madia Produção
Cobrindo o buraco da
programação e animando muito a galera, o pessoal do Leão da Vila mostrou todo o
seu maracatu. O ritmo pernambucano que mistura dança e religião balançou todos
que estavam no Parque Carlos Alberto de Souza.
Já durante a noite o grupo
de dança A nossa realidade fez sua apresentação no meio da galera. Com
meninos e meninas no elenco e chefiado pela professora Fabiana, foram
apresentados vários números de dança de rua na pista do evento.
Só às 20h a Banda do Mar
entrou aos palcos, neste instante a pista já estava cheia. A banda
recém formada cantou tanto as novas músicas como as antigas que cada
integrante. Os fãs de Los Hermanos e Mallu Magalhães se sentiram satisfeitos
com a apresentação da banda, Henrique Araujo foi ao show na esperança de ouvir
o Marcelo Camelo lembrando sua antiga banda e garante que saiu satisfeito com a
apresentação. “Eu já era fã de Los Hermanos, a banda do mar apesar de similar
tem alguns pontos bem diferentes. O show de hoje foi perfeito, reuniu tudo que
nós fãs gostamos”.
A banda do mar é formada por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira. Foto: Reprodução
O show durou cerca de uma
hora e meia e foi a última apresentação
da grade principal do evento.
De capoeira à roda de pagode
Enquanto o palco principal
estava vazio o público pôde participar de inúmeras outras atividades. Os
espaços da praça foram todos ocupados com atividades, exposições, barracas de
comida e de artesanatos.
As pessoas também tinham uma
área para passear, ver exposições e comer. O cardápio incluía pastel, lanches
veganos e doces. Nas oficinas os assuntos eram variados: skate,
empreendedorismo, lutas etc.
Na área verde da praça, além
de redes e bancos para descanso, acontecia uma ginga de capoeira da qual qualquer
pessoa podia participar. Também teve roda de samba, pagode e aulas de karatês.
Uma feira de artesanato e
artes completava o evento.
Coragem para enfrentar um mundo de dor, lutas, drogas e
violência. Vontade de quebrar tabus e reconstruir ideias. Força para enxergar
tudo aquilo que a sociedade insiste em fechar os olhos. A prostituição é tema
quase proscrito e quem mais sofre com isso é quem come com o dinheiro que ela
gera.
Valéria, Laís e Cláudia são apenas mais três entre milhares
de mulheres que exploraram a venda do sexo em suas profissões, mas ao invés de
quartos de “pousadas”, estas meninas utilizaram a biblioteca como local de trabalho.
Estudantes da Universidade de Sorocaba, elas apostaram na prostituição como
tema do trabalho de conclusão do curso de comunicação social - habilitada em
jornalismo.
O produto final das universitárias é o livro “Impróprio para menores – a prostituição além do sexo”, que recebeu nota máxima na bancada da universidade.
O livro busca mostrar o mundo do sexo vendido pelo olhar de
quem mais entende disto, os profissionais da área. “Nós procuramos entender
todos os lados da vida deles, os medos os sonhos e o relacionamento com a
família”, explana Cláudia. E completa Laís “A ideia era mostrar a profissão de outra forma, não
do modo batido de sempre e sim a real face da prostituição”.
O livro é composto por fatos reais da vida de seis prostitutas, garotas de luxo e de rua, e de um michê. Foi todo escrito na linguagem do new journalism, A escolha do estilo
do livro veio antes mesmo do tema, conta Lais “Quando nós descobrimos este estilo
jornalístico começamos a encontrar um tema que ficaria legal com ele.
Nós queríamos fazer algo como o ‘A sangue frio’ de Truman Capote.”
A prostituição se une com facilidade à literatura apresentada no New Journalism.
Foram três meses de trabalho intenso que resultaram em 100
páginas, divididas em cinco capítulos. Onde nos três primeiros são contadas as
histórias individuais de três personagens: a Lívia, a Bia e o Michê.
A quarta parte embrama a história de três moças de
diferentes destinos e históricos, que se combinam apenas pelo sexo. São elas:
Márcia, Mel e Verônica.
O quinto capítulo
revela a intimidade e experiência da mais famosa garota de programa do país, Bruna surfistinha. Já aposentada, ela esteve durante toda a entrevista ao lado do
seu marido, João.
O livro tem um enredo provocante e linguagem cativante, o
que rendeu às universitárias uma crítica positiva que, então, se tornou o prefácio do livro. Laís se anima ao lembrar “Tudo que a gente
tinha dúvida sobre o produto final o prefácio nos esclareceu. Quando nós vimos o que ele [o jornalista Carlos Araújo e autor dos elogios] tinha escrito sobre o livro foi a confirmação de que nós tínhamos conseguido
passar tudo aquilo que queríamos”.
O assunto também atraiu os olhares de profissionais da região que convidaram o trio para participar de eventos sobre sexualidade para apresentar a obra ao público.
Quando questionadas sobre o objetivo do livro são unanimes "Mudar a visão de quem enxerga a prostituição como algo errado e fácil. O dinheiro vem rápido, mas de não de forma fácil" diz Valéria. "Nós mesmas mudamos muito nosso olhar e queremos que isto aconteça com todos que lerem" completa Laís.
O livro ainda não foi publicado devido ao grande gasto que
isto exige, mas as estudantes já traçaram planos em relação ao assunto, afirma Valéria, “Abriu agora a inscrição para a LINC e nós já estamos vendo os documentos que
são necessários. Nós queremos muito publicar”.
Mesmo sem formato de
livraria, o livro está disponível em PDF. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail claudiastehh@gmail.com
e solicitar um exemplar.
As fotos
Um mundo muitas vezes visto com olhos de neon se mostra, na realidade, desbotado e quase sem cor. Por isso as autoras optaram por trazer todas as imagens do livro em branco e preto.
A páscoa chegou e, além de muito chocolate, nós teremos um super feriado para aproveitar. Você que vai viajar é essencial fazer a revisão de seu carro antes de cair na estrada, além de estar ligado nas noticias de trânsito (a rádio é sempre uma ótima opção) e ter sempre em mãos um guia da cidade destino. Já quem não irá sair da cidade é bom ficar ligado na programação oficial da cidade.
O feriado é nacional, portanto, ocorrerão algumas mudanças no funcionamento dos serviços públicos de Sorocaba. Alguns órgãos, como a prefeitura, encerrarão as atividades na quinta, 2, e só retornarão a normalidade na terça, 7. Já a policlínica, que também folga na sexta-feira, fica o fim de semana todo em recesso e regulariza o expediente na segunda-feira, 6.
Você, que não pretende viajar e quer explorar tudo que nossa cidade tem de mais belos, confira a tabela que fizemos com os horários das instituições públicas de Sorocaba para a Páscoa.
Para terminar a turnê e
conseguir voltar para o Brasil, a banda fez uma mobilização nas redes sociais e
recebeu ajuda de fãs, familiares e amigos.
A banda Francisco, el Hombre se superou
após ser roubada em Mendonza - cidade há aproximadamente 1000 km de Buenos
Aires, capital da Argentina - durante uma turnê pela América Latina.Enquanto estacionavam o carro, os integrantes foram abordados por quatro homens armados e levaram tudo o que eles tinham.Com este imprevisto, o grupo teve que se mobilizar para conseguir encerrar os shows nos países latinos e voltar para o Brasil.
De acordo com o guitarrista da banda Andrei Martinez, o grupo não pensou
em desistir em nenhum momento. “Nós sabiamos que estávamos juntos das pessoas
nas quais nós mais confiamos. Além disso, se desistíssemos e voltássemos pra
casa, não teríamos instrumentos nem nada com o que trabalhar”.
Para o fã da banda, Lucas Scabora, 23, a
palavra desistir jamais passaria pela cabeça dos integrantes, “é difícil, quiçá
impossível derrubá los, eles amam o que fazem e depositam toda essa paixão na
música”.
Superação
Após o assalto os integrantes da banda
decidiram pedir ajuda para os fãs nas redes sociais. Andrei conta que receberam apoio de todos os lados, “bandas brasileiras, argentinas
(Insurrektxs e Los Chileno), uruguaios, jornalistas, pessoas que nos
reconheciam na rua em Mendonza, amigos, fãs, produtores de vários países,
familiares etc. Foi por causa dessas pessoas que conseguimos terminar a turnê e
voltar para a casa”.
“O que era pra ser apenas uma noite em
Mendonza se transformou em uma estadia “forçada” de mais ou menos 10 dias. Com
isso, perdemos vários shows no Chile, mas conseguimos fazer as últimas datas da
turnê do Chile e do sul do Brasil”, afirma Andrei.
Monique Alves de São Paulo, 21, diz que “ía
fazer uma doação na conta que a banda passou na página do facebook, mas dois
amigos do Francisco, el Hombre fizeram um modelo de camiseta com o intuito de
dar o dinheiro das vendas à eles. Me apaixonei pela camiseta e acabei
comprando”.
Já
Julia Rocha de Campinas, 21, que acompanha a banda há quase dois anos, conta
que “no dia que soube estava participando de um brechó na Universidade de São
Paulo e fiz uma caixinha com um cartaz pedindo doações. Com esse dinheiro
comprei ingredientes para fazer brigadeiros e vender pela universidade para
gerar lucro e dar a minha contribuição”.
“Divulgar
bastante a notícia do assalto foi outra maneira de ajudar a banda, tentei falar
com pessoas influentes e que poderiam dar uma ajuda significativa”, explica
Julia.
A banda usou a página do facebook
para informar os fãs e pedir ajuda
'
Um site foi criado para a divulgação do
acontecimento e para pedir a contribuição dos fãs
A banda
Francisco, el hombre começou com um
projeto dos mexicanos Sebastián e Mateo que se iniciava em 2012, mais tarde se estruturou
com a parceria de amigos/músicos de Campinas e Sorocaba.
O grupo contém cinco integrantes: Andrei,
Juliana, Mateo, Rafael e Sebastián, mas sempre recebem participações de amigos
próximos.
De acordo com Andrei, o nome
Francisco, el Hombre veio de uma lenda colombiana, baseada na figura de um
acordeonista viajante que duelou com o demônio e venceu.
Nestes dois anos da banda, eles já
passaram por diversos lugares do Brasil, como SP, RJ, GO, MG, PR, PB, PE e RN.
Argentina, Chile e Uruguai também foram destinos do grupo musical.
O fundador da banda Sebastián Piracés,
fala que “vivem em família e em contato 24 horas por dia nos sete dias da
semana, e que todos os momentos da banda são marcantes.” Piracés tem a função
de vocalista, guitarrista, violonista e percussionista.
Para a vocalista e percussionista da banda,
Juliana Strassacapa,24, “o momento mais marcante com a banda foi o ano
de 2014 se estendendo até o presente momento, pois me ajudou a crescer de
muitas maneiras”.
Os projetos imediatos da banda é lançar o
próximo EP - CD com quantidade menor de músicas - “La Pachanga” e continuar
caminhando até sangrar os pés (expressão utilizada por integrante da banda).
Tema do próximo EP da banda Francisco, el Hombre
O
grupo esteve em Sorocaba no mês de Fevereiro e se apresentou no Asteroid,
segundo a banda em breve retornarão para novas apresentações em Sorocaba.
Para
quem curtir o som da banda pode acompanhar pelo facebook na fanpage “Francisco,
el Hombre” ou no canal do yutube “Francisco El Hombre”.
Confira
abaixo o vídeo do tema do EP do Francisco, el Hombre que está prestes a lançar.