quinta-feira, 23 de julho de 2015

Os portões de acesso ao show abriram no começo da noite e quem quiz garantir espaço em frente ao palco chegou algumas horas antes do começo da apresentação.

A dupla de sucesso Victor e Léo lançou um novo DVD "Irmãos" e apresentou algumas das novas canções na 100ª Festa Junina de Votorantim.

Quem não teve a oportunidade de estar no dia do show pode conferir no video abaixo os melhores momentos e a entrevista que a dupla concedeu para o nosso blog.



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sexta-feira, 10 de julho de 2015

O artista conhecido nacionalmente através do programa Esquenta , da Rede Globo e comandado pela apresentadora Regina Casé, concedeu uma entrevista para o blog e contou como faz para conciliar a carreira de cantor e ator,

Confira no vídeo abaixo os melhores momentos do show e a entrevista completa.


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domingo, 5 de julho de 2015

A equipe do blog conversou com o ex BBB Rodrigão, que agora aposta na carreira de cantor. O modelo irá lançar o primeiro EP com algumas composições próprias.

O cantor João Victor que faz sucesso na região de Sorocaba, também conversou com o blog e conta que irá lançar um disco novo "João Victor Sois" .

Rick Solo da antiga dupla Rick e Renner, conta que neste mês lança o CD "Rick Solo" com participações especiais de Padre Fábio de Melo, Chitãozinho e Chororó, Daniel, entre outras.

Os três se apresentaram no encerramento da Festa Junina de Sorocaba.

Confira abaixo as entrevistas e os melhores momentos dos shows.


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terça-feira, 30 de junho de 2015

O cantor Hugo Pena que está seguindo carreira solo e o grupo que faz sucesso há 15 anos , KLB , se apresentaram no encerramento da Festa Junina de Sorocaba no show de aniversário da rádio Top FM.

Confira no vídeo abaixo as entrevistas completas e os melhores momentos dos dois shows que animaram o encerramento da tradicional festa da cidade.



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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Uma das atrações do show de encerramento da Festa Junina de Sorocaba foi o Grupo  Rhaas. A banda é formada por Regis (voz), Alex (bateria), Ricardinho (violão e voz) e Adolfo (acordeon e voz).
 O grupo surgiu em 2007 e desde então vem fazendo sucesso pelo Brasil com seu estilo diferenciado com a sanfona.
Confira no video os melhores momentos do show e a entrevista  dos integrantes do grupo para o blog Cultura Conecta.



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domingo, 7 de junho de 2015

A dupla sertaneja Thaeme e Thiago conversou com a nossa nova repórter do blog, Meiriellen Matos, e contou sobre a  música de lançamento da dupla, que estréia hoje (8). 
A dupla deixou um recado para todos os internautas do Cultura Conecta. Confira no video abaixo.



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domingo, 10 de maio de 2015

Por: Rafael Moraes

O grupo Rasgada Coletiva é composto por artistas e produtores que buscam alavancar a cena artística de Sorocaba e região, ocupando espaços da cidade e criando ambientes que proporcionem as apresentações, especialmente de conteúdos menos convencionais, buscando estimular a criação artística e promover obras dos artistas local.
A maioria dos trabalhos realizados é com artistas independentes, aqueles que não são bancados por grandes patrocínios e não tem oportunidades nos grandes veículos de comunicação.
Os espaços utilizados para a roda de conversas eventos e shows são: praças públicas, Sesc Sorocaba, Macs (Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba), Quilombinho, Asteroid, Espaço Coletivo Cê, Mavs Bar, La Paz , Sound , a sede na Vila João, entre outros.
       Segundo um dos integrantes do grupo, Rafael Ferraz ,28,  na organização do Rasgada não existe hierarquia ou divisão rígida do trabalho. “As decisões são tomadas em grupo, assim como as tarefas. Quando tem ganho material são divididos da forma mais justa possível e tudo é discutido por todos”.

          O grupo
O Rasgada Coletiva existe há cinco anos e passou por vários momentos em sua história. Nos últimos anos o grupo era formado de oito a doze integrantes, atualmente o grupo conta com três integrantes.
“ Hoje somos em três, com um de nós cuidando mais da parte da produção audiovisual, mas boa parte do pessoal que saiu está envolvida em novos projetos e espeços relacionados a arte autoral em Sorocaba”, explica Rafael.
De acordo com os integrantes, nos três primeiros anos do grupo praticamente tudo foi feito sem nenhum patrocínio. “Tivemos a colaboração dos integrantes e parceiros, que abriram a própria casa para os eventos, doaram equipamentos e o mais importante, muito tempo e trabalho”.
“Fomos conhecendo pessoas e grupos que hoje são parceiros muito legais, como o Sesc Sorocaba e o Macs, que compreendem o nosso trabalho e realizam os eventos junto ao Rasgada. Já recebemos também apoio municipal e federal, mas não são estes os principais viabilizadores que o grupo já fez”, conta Rafael.
                  
 Eventos
O grupo voltou a realizar o tradicional encontro de artes independente Carne de Segunda. O próximo será no dia 11 de maio, no Chalé Francês e no gramado ao redor, em parceria com o Macs. Terá show de Terno Rei, Exposições de Malusco e Marcão Vida de Papel, exibição de curtas de animação produzidos pelo INCUB 2014 e pelo NUPA.


                     Foto: Reprodução
Divulgação do evento que será
 realizado pelo Rasgada Coletiva

No dia 29 de maio acontecerá a 10ª edição do ExperimentaSom em parceria com o Sesc Sorocaba, este evento está voltado à música experimental e seu cruzamento com outras artes, como dança e artes visuais. Nesta edição se apresentam as bandas Kubata e Porto. Os dois eventos com entrada gratuita.
Para mais informações sobre o Rasgada Coletiva e os eventos, podem curtir a fanpage do grupo no facebook.


Por: Rafael Moraes

A exposição “Mães e Familias” realizada pelo fotógrafo Vand Rodriguez e pelo colunista social Paulinho Godoi termina hoje no Shopping Iguatemi de Sorocaba (10) as 22h. A mostra do ensaio realizado com famílias de Sorocaba atraiu aproximadamente 30 mil pessoas segundo a organização.
O fotógrafo Vand Rodriguez, 37, diz que o objetivo da exposição é fazer com que os jovens possam observar e apreciar o principal valor da vida. “Estamos trazendo uma forma de educação visual, que é valorizar e resgatar a importância  da família, em especial as mães, com fotos de família tradicionais e o novo conceito de família do século XXI, composta por um número menor de pessoas”.
As famílias escolhidas para o ensaio foram as tradicionais “grandes” e famílias atuais “pequenas” (ex: famílias sem pai ou pais separados). O critério utilizado foi de convidar famílias conhecidas da cidade.
Em comemoração ao dia das mães, as imagens da mostra são em formato sépia retratando as mães de cada família como rainha, sentada em uma poltrona central.

                                             Foto: Rafael Moraes
 Mãe e filha prestegiam a exposição Mães e Filhos

As expectativas do fotógrafo foram superadas, ele fala que se sente grato pelo carinho recebido pela imprensa e por quem conferiu as fotos.
“O dia das mães é uma data muito importante para mim, pois nesse dia há 19 anos atrás perdi minha mãe Lídia Antunes e com certeza fotografando as mães de nossa cidade foi uma forma de homenagear ela”, conta Vand.
A auxiliar administrativa Edila De Vecchio, 35, diz que “a exposição foi muito interessante pois a ideia de homenagear as mães foi bem pensada já que elas são nossas rainhas e fazem de tudo pelos filhos”.
Com o sucesso da exposição, Vand quer tornar tradicional o evento e escolher cada ano famílias diferentes e ainda adianta que esta com muitos projetos e que em setembro terá novidades.
A exposição está localizada na ala norte do shopping e pode ser visitada das 10h às 22h.
  
                                             Foto: Rafael Moraes
A exposição é visitada por pessoas de todas as idades

 Para quem se interessar no trabalho do fotógrafo e quiser saber mais pode acompanhar pelo sitewww.vmodelagency.com.

sábado, 9 de maio de 2015

Por Tatiana Spuzzillo



     Entre batidas, beats e remix, o sorocabano Joaquim Morais – que prefere ser chamado de Kim – chegou à porção norte do continente americano sem nunca ter saído da cadeira de seu quarto. O jovem, de 20 anos, usa como passaporte um teclado e seu visto é a paixão pela música.

   O mercado das produções independentes (isto é, músicas feitas e produzidas sem ajuda de gravadoras profissionais) vem se mostrando cada vez mais forte, principalmente nas gravações dos ritmos de rua (RAP, HIP HOP e FUNK) que ainda são vistos, equivocadamente, com maus olhos pelos grandes estúdios.

     Kim "brinca" com os beats de rap e hip hop, montando os arranjos que harmonizam letras de MC's. Fazendo uma junção de efeitos sonoros através de um teclado especial ele cria a batida de uma música inteira, depois disponibiliza os áudios na internet e espera ser contatado.

     O garoto conta que começou a mexer com o teclado por brincadeira, mas logo viu que podia ser algo maior, “eu comecei sem pretensão alguma, mas mais tarde percebi que poderia ganhar algo em troca do meu trabalho. Foi então que comecei a publicá-lo em redes sociais e sites específicos de venda de músicas”.

Uma das músicas de Kim que foi utilizada pelo Cabes MC 


      Este hobbie já é antigo na vida do sorocabano, a venda das canções é que é algo recente para ele e que vem dando certo. Kim comercializa seu produto faz apenas um ano, mas já pode se orgulhar de ter músicas de seu repertório tocando no mercado estrangeiro – mais precisamente no México. Além, é claro, de alguns artistas nacionais que também já foram fregueses. “Ainda são poucos os artistas do Brasil, o (rapper mexicano) Omyr Diamante é, até agora, o maior consumidor de minhas músicas”.

    Omyr é mexicano e escreve RAPs lá em seu país. Ele encontrou o trabalho do sorocabano em um grupo no Facebook, gostou e entrou em contato com o Kim pela própria rede social. “Ele ouviu uma, achou legal e comprou, depois aconteceu com outra e outra e outras” Conta Kim com um sorriso no rosto.

Omyr Diamante - Triangulo de las bermudas (prod. ZaiabeatS)



      Ainda tímido ao falar de seu próprio trabalho, Kim ficou sem jeito quando – indiscretamente – foi questionado sobre preços, “Não tenho um valor fixo. Cada som, cada trabalho eu sugiro um valor. Já vendi de R$ 50,00 até R$ 100,00”. A fabricação de beats ainda não é a fonte de renda de Kim, mas já lhe rende alguma “grana” (sic).

      Como qualquer artista profissional, Kim tem suas inspirações e referências na hora de criar. Fã do RAP do início dos anos 2000, ele prefere os grupos como SubSolo e Quinto Andar para ajudar na sua produção, conta "Ouço muita gente, mas os raps antigos são meus preferidos. Em destaque estes dois que são os que mais me inspiram na hora que to sentado fazendo som".

     A última parceria do sorocabano com o mexicano resultou em uma canção com um clipe oficial que foi divulgado no último mês .



      O trabalho de Joaquim pode ser visto tanto no canal ZaiabeatS, no Youtube, quanto em seu perfil do Sound Cloud (ZaiabeatS), e também no perfil pessoal do ritmista.

      O canal do rapper Omyr Diamante também contém algumas parcerias deles e outros trabalhos do mexicano.

A música de rua e os estúdios independentes

     A música de rua (ou do gueto) é talvez a maior “freguesia” das produções independentes. Até por conta de sua ideologia, o som feito nas vielas não é o principal alvo das grandes gravadoras, o que obriga os cantores a produzir suas próprias músicas ou firmar parcerias com DJs do mesmo 'ramo'.

    A ascensão do rap na rádio da galera na última década possibilitou que alguns profissionais independentes criassem seus próprios estúdios, que é o caso do paulistano Emicida, que fez o começo de sua carreira de forma autônoma, divulgando seu trabalho através de eventos como a rinha de MC's e hoje é proprietário do LabFantasma, um estúdio de produção de músicas em SP que aposta em artistas independentes.

     Outro caso famoso é o do artista Criolo que há mais de 10 anos produz um som independente e hoje é considerado não só um rapper de boa qualidade, mas também uma das maiores revelações da “nova MPB”. Recebendo elogios até da crítica internacional.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Por: Rafael Moraes

O grupo fez sua última apresentação da peça “Enquanto isso...” nesta terça feira no teatro municipal Teotônio Vilela em Sorocaba. Esse foi o primeiro roteiro idealizado pelo grupo, já que a Cia Baco nasceu há dois anos.
Um dos fundadores do grupo Juan Medeiros, 21, comenta que a cia nasceu com a idéia de trabalhar em coletivo. “ Pensamos em criar um grupo que trabalhasse de uma forma diferente, sem ter um diretor e sim um trabalho coletivo, onde podemos criar os roteiros juntos e cada um sendo o seu próprio diretor".
Segundo Juan após meses de discussão em relação ao tema do espetáculo, no final de junho surgiu a idéia de falar do Brasil e a partir de aí a dramaturgia “Enquanto isso...” começou a ser trabalhada intensamente para a temporada de apresentações.
Para a estudante de teatro Jéssica México, 21, o desafio do espetáculo foi interpretar o personagem da mãe. “Foi difícil encenar esta personagem pois não sou mãe, então tive que observar e me inspirar na minha. A emoção desta personagem também foi um grande desafio, pois o filho está morrendo engasgado na fila do SUS e tenho que passar o sentimento de indignação e desespero para o público”.
            “A nossa inspiração foi nos debates das eleições 2014 , manifestações, copa do mundo, nas charges que foram criadas sobre estes assuntos e com fatos que já aconteceram com algum dos atores da peça , assim como a cena do SUS”, conta Jéssica.
A estudante Nathalia Leitte, 15, diz que “ o espetáculo mostra a realidade do país e faz as pessoas refletirem na influência da mídia e nos problemas que estamos enfrentando no Brasil”.

                      A estudante Nathalia Leitte foi assitir a peça por um
               passeio organizado pela  Escola Francisco Eufrásio Monteiro

Para Edilene da Silva a maneira que o grupo apresentou foi perfeito. “ Eles mostraram o que realmente a população precisa ouvir. Cada detalhe da peça foi muito bem pensada e serviu para as pessoas observarem tudo de errado que está acontecendo no país”.
A temporada teve 12 apresentações e segundo os organizadores aproximadamente 400 pessoas assistiram o espetáculo.
“Não queremos parar, queremos ir para um festival estudantil e ir para as escolas apresentar para os alunos do ensino médio. Em breve mais projetos virão por aí”, finaliza Juan Medeiros.
Para os interessados que gostariam de ter mais informações sobre a Cia Baco de teatro, pode curtir a fan page no facebook e acompanhar as novidades do grupo.




sábado, 18 de abril de 2015


 Por: Rafael Moraes

A peça “ Da aurora de um novo dia ou de um velho tempo tecido em banho maria” chega ao final da temporada. A Trupé fará as três últimas apresentações nos dias 18 , 19 e 21 no centro de Sorocaba.
A dramaturgia aborda o histórico e o fluxo de diversos lugares de Sorocaba, como o fórum velho, praça Coronel Fernando Prestes, Mosteiro, entre outros.
Segundo o diretor Carlos Doles, o espetáculo nasceu de uma linha de pesquisa que se iniciou há 2 anos atrás. “ Quando mudamos para a nova sede na Rua Nogueira Martins, nos deparamos com aquele entorno da rodoviária e das praças daquela região e as pessoas que frequentavam aqueles lugares, começamos a pesquisar sobre isso e então surgiu a vontade de criar um espetáculo que falasse sobre estes locais”.
O diretor conta que em dezembro de 2013 estreou a antiga peça “Um dia o raio caiu baixo ventre a cidade se abriu” que cumpriu temporada de 10 apresentações. “ O projeto foi muito legal, percebemos que o lugar se modificou e a gente foi modificado pelo lugar e encontramos uma possibilidade de continuar esta pesquisa”.
“Escrevemos um novo projeto para a Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba (Linc) com referências bibliográficas, como “Cidades invisíveis” de Ítalo Cauvino e “Odisseia” de Homero e em abril de 2014 fomos aprovados, a partir de aí a dramaturga do grupo Débora Brenga escreveu o roteiro e começamos um trabalho intensamente até o dia 22 de março de 2015 que foi a estreia da nova peça”, explica Carlos.

Cartaz da peça escrita pela dramaturga Débora Brenga
Foto: Trupé de Teatro

O ator Victor Motta, 22, integrante da Trupé diz que “os questionamentos gerados no espetáculo nos ajudam a refletir sobre questões múltiplas que a peça traz” e ainda ressalta que “as intervenções da personagem Narciza arrepiam qualquer um pois a série de reflexões que ela joga para fora em forma de texto é fantástica”.
A maior dificuldade de Victor é manter o frescor da cena levando em consideração que são 10 apresentações.“Fica difícil não cair no “automático, somente executando as marcas do espetáculo, por isso nos mantemos sempre bem aquecidos e atentos para que a cada novo dia da apresentação seja diferente e que para cada público seja único e especial”, conta ele.
A mais nova integrante do grupo Vanessa Soares, 26, fala da personagem que ela interpreta na peça. “ A Rosária é um ser especial que está em transição para outro plano e ela é a porta voz de uma memória ancestral, dos que não tem vez, dos desejos que não saciados. A minha personagem traz uma crítica social muito relevante para os dias de hoje”.
De acordo com Vanessa a Trupé está fazendo história em Sorocaba. “Estamos trazendo vida para um espaço “morto” a muito tempo, a gente trata de questões muito singelas e profundas, como a condição humana e a condição do espaço. Esses questionamentos que nos fazem refletir o nosso papel na sociedade”, ressalta a atriz.
A estudante Bianca Farias, 21, que assistiu a peça pela primeira vez, comenta que o espetáculo foi incrível, “a sonoplastia, o figurino, a expressão corporal e a entrega dos atores foi muito bem pensada e ensaiada”.
Para Bianca a maneira de ver o centro histórico da cidade mudou “ já passei várias vezes pelo centro de Sorocaba, mas assistindo a peça eu consegui enxergar cada lugar de uma forma diferente. As vezes temos tanta pressa que não prestamos atenção nos detalhes”.
“Eu fiz teatro e adoro peças ao ar livre, acho mágico poder encaixar referências da nossa cidade em uma cena e isso a Trupé fez muito bem, eu indico a qualquer cidadão, desde crianças à idosos”, finaliza Bianca.

Aos interessados em assistir as últimas apresentações do espetáculo, começa na Praça Frei Baraúna as 17h e percorre pelo centro de Sorocaba, com duração de duas horas e meia, a entrada é gratuita. Mais informações na fanpage do facebook Trupé de Teatro.

sexta-feira, 17 de abril de 2015


Confira no video abaixo um pouco mais do evento que bombou em Sorocaba.




Os blocos anteriores você pode assistir nos links:



terça-feira, 14 de abril de 2015

A vice prefeita Edith Di Giorgi conta com exclusividade ao Cultura Conecta sobre futuros eventos da Ocupação Jovem de Sorocaba, confira no video abaixo.


Segundo bloco da cobertura da Ocupação Jovem 

Para visualizar pelo celular acesse o link abaixo:

https://vimeo.com/124999703

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Por: Tatiana Spuzzillo

     A sexta edição da Ocupação Jovem de Sorocaba reuniu milhares de pessoas no Parque Carlos Alberto de Souza, no Campolim, no último dia 11. O evento contou com quatro atrações musicais sorocabanas e com a luso-brasileira Banda do Mar. A ocupação começou pela manhã e se estendeu até às 20h.
     Organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social o evento começou pela manhã e durou até a noite. Durante todo o tempo atrações divertiram a galera que passou por lá.
     Para começar com grande estilo, a Família Zion subiu ao palco às 10h da manhã levando toda a energia do rap a um público bem entusiasmado, mas ainda restrito - devido ao horário. O grupo é formado por três amigos, Luan, Yohan e Rasflow e faz seu rap com uma levada no estilo rastafara contagiante.
Família Zion no palco da 6ª ocupação jovem Sorocaba.
 Foto: Carlos Madia Produção

     Depois de uma manhã com muito som de rua foi a vez de Paula Cavalciuk habitar o palco da ocupação, durante toda sua apresentação a cantora sorocabana mostrou somente musicas autorais. O público mesmo que ainda pequeno se mostrou animado com o talento da jovem.
Apesar de uma longa carreira com os microfones, foi a primeira vez que Paula participou da Ocupação jovem.
Foto: Carlos Madia Produção

     A próxima atração programada era a banda brasileira-mexicana, Francisco El Hombre, que ficou mundialmente conhecida após o assalto que sofreu na Argentinamas um problema de saúde não permitiu que eles participassem do evento.
     Com um buraco na programação, a vice-prefeita Edith Di Giorggi comenta como resolveu este imprevisto “Não era o esperado, mas já está tudo resolvido. Nós fizemos tudo que podíamos para o público não ser prejudicado e tenho certeza que não será”.
     No horário programado para o Francisco entrou a banda, também sorocabana, Êxodo da Babilônia que estava prevista para as 16h. Conhecido na cidade e muito esperado pelo público do evento, o grupo toca e canta reggae music em bares e casas noturnas de Sorocaba. Com o auxilio de trompete, trompete de vara e charango os meninos do Êxodo dão uma pegada latina ao ritmo jamaicano.
Êxodo era, por alguns, mais esperado que a principal atração do evento, a Banda do Mar.
Foto: Carlos Madia Produção
     Cobrindo o buraco da programação e animando muito a galera, o pessoal do Leão da Vila mostrou todo o seu maracatu. O ritmo pernambucano que mistura dança e religião balançou todos que estavam no Parque Carlos Alberto de Souza.
Maracatu animou a tarde de sábado.
Foto: Carlos Madia Produção

     Já durante a noite o grupo de dança A nossa realidade fez sua apresentação no meio da galera. Com meninos e meninas no elenco e chefiado pela professora Fabiana, foram apresentados vários números de dança de rua na pista do evento.
     Só às 20h a Banda do Mar entrou aos palcos, neste instante a pista já estava cheia. A banda recém formada cantou tanto as novas músicas como as antigas que cada integrante. Os fãs de Los Hermanos e Mallu Magalhães se sentiram satisfeitos com a apresentação da banda, Henrique Araujo foi ao show na esperança de ouvir o Marcelo Camelo lembrando sua antiga banda e garante que saiu satisfeito com a apresentação. “Eu já era fã de Los Hermanos, a banda do mar apesar de similar tem alguns pontos bem diferentes. O show de hoje foi perfeito, reuniu tudo que nós fãs gostamos”.
A banda do mar é formada por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira.
Foto: Reprodução

     O show durou cerca de uma hora e meia e foi a última apresentação  da grade principal do evento.

De capoeira à roda de pagode

     Enquanto o palco principal estava vazio o público pôde participar de inúmeras outras atividades. Os espaços da praça foram todos ocupados com atividades, exposições, barracas de comida e de artesanatos.
     As pessoas também tinham uma área para passear, ver exposições e comer. O cardápio incluía pastel, lanches veganos e doces. Nas oficinas os assuntos eram variados: skate, empreendedorismo, lutas etc.
     Na área verde da praça, além de redes e bancos para descanso, acontecia uma ginga de capoeira da qual qualquer pessoa podia participar. Também teve roda de samba, pagode e aulas de karatês.
     Uma feira de artesanato e artes completava o evento.



sábado, 11 de abril de 2015

Confira o primeiro bloco da cobertura do evento Ocupação Jovem de Sorocaba. O evento foi sensacional !



terça-feira, 7 de abril de 2015

     Coragem para enfrentar um mundo de dor, lutas, drogas e violência. Vontade de quebrar tabus e reconstruir ideias. Força para enxergar tudo aquilo que a sociedade insiste em fechar os olhos. A prostituição é tema quase proscrito e quem mais sofre com isso é quem come com o dinheiro que ela gera.

     Valéria, Laís e Cláudia são apenas mais três entre milhares de mulheres que exploraram a venda do sexo em suas profissões, mas ao invés de quartos de “pousadas”, estas meninas utilizaram a biblioteca como local de trabalho. Estudantes da Universidade de Sorocaba, elas apostaram na prostituição como tema do trabalho de conclusão do curso de comunicação social - habilitada em jornalismo.






O produto final das universitárias é o livro “Impróprio para menores – a prostituição além do sexo”, que recebeu nota máxima na bancada da universidade.






    O livro busca mostrar o mundo do sexo vendido pelo olhar de quem mais entende disto, os profissionais da área. “Nós procuramos entender todos os lados da vida deles, os medos os sonhos e o relacionamento com a família”, explana Cláudia. E completa Laís “A ideia era mostrar a profissão de outra forma, não do modo batido de sempre e sim a real face da prostituição”.

    O livro é composto por fatos reais da vida de seis prostitutas, garotas de luxo e de rua, e de um michê. Foi todo escrito na linguagem do new journalism, A escolha do estilo do livro veio antes mesmo do tema, conta Lais “Quando nós descobrimos este estilo jornalístico começamos a encontrar um tema que ficaria legal com ele. Nós queríamos fazer algo como o ‘A sangue frio’ de Truman Capote.”





      A prostituição se une com facilidade à literatura apresentada no New Journalism.





   Foram três meses de trabalho intenso que resultaram em 100 páginas, divididas em cinco capítulos. Onde nos três primeiros são contadas as histórias individuais de três personagens: a Lívia, a Bia e o Michê.





A quarta parte embrama a história de três moças de diferentes destinos e históricos, que se combinam apenas pelo sexo. São elas: Márcia, Mel e Verônica.



O quinto capítulo revela a intimidade e experiência da mais famosa garota de programa do país, Bruna surfistinha. Já aposentada, ela esteve durante toda a entrevista ao lado do seu marido, João.



    O livro tem um enredo provocante e linguagem cativante, o que rendeu às universitárias uma crítica positiva que, então, se tornou o prefácio do livro. Laís se anima ao lembrar “Tudo que a gente tinha dúvida sobre o produto final o prefácio nos esclareceu. Quando nós vimos o que ele [o jornalista Carlos Araújo e autor dos elogios] tinha escrito sobre o livro foi a confirmação de que nós tínhamos conseguido passar tudo aquilo que queríamos”.

    O assunto também atraiu os olhares de profissionais da região que convidaram o trio para participar de eventos sobre sexualidade para apresentar a obra ao público.

    Quando questionadas sobre o objetivo do livro são unanimes "Mudar a visão de quem enxerga a prostituição como algo errado e fácil. O dinheiro vem rápido, mas de não de forma fácil" diz Valéria. "Nós mesmas mudamos muito nosso olhar e queremos que isto aconteça com todos que lerem" completa Laís.

   O livro ainda não foi publicado devido ao grande gasto que isto exige, mas as estudantes já traçaram planos em relação ao assunto, afirma Valéria, “Abriu agora a inscrição para a LINC e nós já estamos vendo os documentos que são necessários. Nós queremos muito publicar”.

    Mesmo sem formato de livraria, o livro está disponível em PDF. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail claudiastehh@gmail.com e solicitar um exemplar.

As fotos

Um mundo muitas vezes visto com olhos de neon se mostra, na realidade, desbotado e quase sem cor. Por isso as autoras optaram por trazer todas as imagens do livro em branco e preto.









Por: Tatiana Spuzzillo.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A páscoa chegou e, além de muito chocolate, nós teremos um super feriado para aproveitar. Você que vai viajar é essencial fazer a revisão de seu carro antes de cair na estrada, além de estar ligado nas noticias de trânsito (a rádio é sempre uma ótima opção) e ter sempre em mãos um guia da cidade destino. Já quem não irá sair da cidade é bom ficar ligado na programação oficial da cidade.

O feriado é nacional, portanto, ocorrerão algumas mudanças no funcionamento dos serviços públicos de Sorocaba. Alguns órgãos, como a prefeitura, encerrarão as atividades na quinta, 2, e só retornarão a normalidade na terça, 7. Já a policlínica, que também folga na sexta-feira, fica o fim de semana todo em recesso e regulariza o expediente na segunda-feira, 6.


Você, que não pretende viajar e quer explorar tudo que nossa cidade tem de mais belos, confira a tabela que fizemos com os horários das instituições públicas de Sorocaba para a Páscoa.




quarta-feira, 25 de março de 2015

Para terminar a turnê e conseguir voltar para o Brasil, a banda fez uma mobilização nas redes sociais e recebeu ajuda de fãs, familiares e amigos.

A banda Francisco, el Hombre se superou após ser roubada em Mendonza - cidade há aproximadamente 1000 km de Buenos Aires, capital da Argentina - durante uma turnê pela América Latina. Enquanto estacionavam o carro, os integrantes foram abordados por quatro homens armados e levaram tudo o que eles tinham. Com este imprevisto, o grupo teve que se mobilizar para conseguir  encerrar os shows nos países latinos  e voltar para o Brasil.
De acordo com o guitarrista da banda Andrei Martinez, o grupo não pensou em desistir em nenhum momento. “Nós sabiamos que estávamos juntos das pessoas nas quais nós mais confiamos. Além disso, se desistíssemos e voltássemos pra casa, não teríamos instrumentos nem nada com o que trabalhar”.
Para o fã da banda, Lucas Scabora, 23, a palavra desistir jamais passaria pela cabeça dos integrantes, “é difícil, quiçá impossível derrubá los, eles amam o que fazem e depositam toda essa paixão na música”.

Superação
Após o assalto os integrantes da banda decidiram pedir ajuda para os fãs nas redes sociais. Andrei conta que receberam apoio de todos os lados, bandas brasileiras, argentinas (Insurrektxs e Los Chileno), uruguaios, jornalistas, pessoas que nos reconheciam na rua em Mendonza, amigos, fãs, produtores de vários países, familiares etc. Foi por causa dessas pessoas que conseguimos terminar a turnê e voltar para a casa”.
“O que era pra ser apenas uma noite em Mendonza se transformou em uma estadia “forçada” de mais ou menos 10 dias. Com isso, perdemos vários shows no Chile, mas conseguimos fazer as últimas datas da turnê do Chile e do sul do Brasil”, afirma Andrei.
Monique Alves de São Paulo, 21, diz que “ía fazer uma doação na conta que a banda passou na página do facebook, mas dois amigos do Francisco, el Hombre fizeram um modelo de camiseta com o intuito de dar o dinheiro das vendas à eles. Me apaixonei pela camiseta e acabei comprando”.
Já Julia Rocha de Campinas, 21, que acompanha a banda há quase dois anos, conta que “no dia que soube estava participando de um brechó na Universidade de São Paulo e fiz uma caixinha com um cartaz pedindo doações. Com esse dinheiro comprei ingredientes para fazer brigadeiros e vender pela universidade para gerar lucro e dar a minha contribuição”.
“Divulgar bastante a notícia do assalto foi outra maneira de ajudar a banda, tentei falar com pessoas influentes e que poderiam dar uma ajuda significativa”, explica Julia.


A banda usou a página do facebook
 para informar os fãs e pedir ajuda
'
Um site foi criado para a divulgação do 
acontecimento e para pedir a contribuição dos fãs
A banda
Francisco, el hombre começou com um projeto dos mexicanos Sebastián e Mateo que se iniciava em 2012, mais tarde se estruturou com a parceria de amigos/músicos de Campinas e Sorocaba.
O grupo contém cinco integrantes: Andrei, Juliana, Mateo, Rafael e Sebastián, mas sempre recebem participações de amigos próximos.
De acordo com Andrei, o nome Francisco, el Hombre veio de uma lenda colombiana, baseada na figura de um acordeonista viajante que duelou com o demônio e venceu.
Nestes dois anos da banda, eles já passaram por diversos lugares do Brasil, como SP, RJ, GO, MG, PR, PB, PE e RN. Argentina, Chile e Uruguai também foram destinos do grupo musical.
O fundador da banda Sebastián Piracés, fala que “vivem em família e em contato 24 horas por dia nos sete dias da semana, e que todos os momentos da banda são marcantes.” Piracés tem a função de vocalista, guitarrista, violonista e percussionista.
Para a vocalista e percussionista da banda, Juliana Strassacapa,24, “o momento mais marcante com a banda foi o ano de 2014 se estendendo até o presente momento, pois me ajudou a crescer de muitas maneiras”.
Os projetos imediatos da banda é lançar o próximo EP - CD com quantidade menor de músicas - “La Pachanga” e continuar caminhando até sangrar os pés (expressão utilizada por integrante da banda).

Tema do próximo EP da banda Francisco, el Hombre
O grupo esteve em Sorocaba no mês de Fevereiro e se apresentou no Asteroid, segundo a banda em breve retornarão para novas apresentações em Sorocaba.
Para quem curtir o som da banda pode acompanhar pelo facebook na fanpage “Francisco, el Hombre” ou no canal do yutube “Francisco El Hombre”.

Confira abaixo o vídeo do tema do EP do Francisco, el Hombre que está prestes a lançar.

Rafael Moraes
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